Nosso Trabalho
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- Publicado: Quarta, 31 Agosto 2016 às 20:59 h
O Lar São Francisco é um serviço de acolhimento institucional de crianças e adolescentes (SAICA) do município de Santo André. No total, este serviço é prestado por oito unidades na cidade. Em 2014, assumimos três dessas unidades, denominadas Lar São Francisco 1, 2 e 3. Este serviço destina-se ao acolhimento e cuidado temporário de crianças e adolescentes em situação de risco, desacolhidos de suas famílias pelo Conselho Tutelar do munícipio, devido a denúncias de maus tratos, abusos, violência e violações de seus direitos prescritos no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Enquanto suas famílias são investigadas, orientadas e encaminhadas para serviços de apoio indicados para cada caso, as crianças e adolescentes têm garantidos todos os seus direitos na casa de acolhimento para a qual foram encaminhadas (alimentação, vestuário, educação, orientação, apoio psicológico, acompanhamento médico, lazer, esportes e cultura).
Periodicamente, os técnicos sociais realizam visitas domiciliares para verificar se a família está apta a retomar a convivência com seus filhos. São enviados relatórios à juíza da Vara da Infância e Adolescência, para autorização de visitas à casa de acolhimento e posteriormente, em audiência, definido retorno da criança/adolescente para sua família nuclear (pai/mãe) ou para a família extensa (avós, tios etc.), ou ainda para encaminhamento à adoção, caso as possibilidades anteriores não sejam viáveis.
Em cada unidade de acolhimento atendemos cerca de vinte crianças e adolescentes e contamos com uma equipe de profissionais formada por coordenador, técnicos sociais, educadores sociais, auxiliares de educadores, cozinheira e auxiliar de serviços gerais. Todos devidamente orientados e capacitados para desenvolver vínculos positivos com os atendidos, com respeito e afeto.
Quando conseguimos reestruturar e reaproximar as crianças e adolescentes de suas famílias, garantindo o respeito a seus direitos, atingimos o objetivo de nosso trabalho. As famílias são acompanhadas periodicamente após o desacolhimento para que não ocorram novas violações.
Escrito por Andrea Garcia Romani de Lemos
Psicóloga