Nossa História
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- Publicado: Terça, 31 Julho 2018 às 21:00 h
Braz Rodrigues Fernandes
Essa história do amigo Braz começa em Indiana, região oeste do estado de São Paulo, pertinho de Presidente Prudente, há exatos 70 anos, completados no dia 3 de fevereiro. Filho de imigrantes espanhóis, passou sua infância no campo, na lida da roça, juntamente com seus 11 irmãos e mãe. Iniciou sua formação profissional através do estudo à distância (IOB), devido à falta de recursos disponíveis na época. Fez sua 1ª Eucaristia em 23/07/1957.
Com pouco mais de 20 anos, se casou no final de 1968 com Maria José Dundes e vieram do interior para São Caetano do Sul no final do ano seguinte. Aqui tiveram três filhos: Adriana, Alex e Alessandra. Estes três filhos lhes presentearam com seis netos, dos quais ele tinha muito orgulho de ser avô: Pedro, Olivia, Dante, Maurício, Luzia e Maia.
Já morando em São Caetano, logo ingressou como técnico em eletrônica na Philips em março de 1970. Nesta empresa, desenvolveu vários projetos adequando os produtos de vídeo a nossa região, Brasil e América Latina. Nesta fase passou a ser instrutor técnico, professor reconhecido nacionalmente por seu conhecimento em eletrônica. Permaneceu nesta multinacional até o final de 1982, quando partiu para abrir sua própria empresa em sociedade com sua esposa – Eletrônica Braz -, uma empresa de tecnologia em serviços e vendas de componentes eletrônicos. Formaria algum tempo depois parceria comercial com a própria Philips.
Foi professor de laboratório de eletrônica no antigo Colégio Anchieta em São Bernardo.
No ano de 1986, juntamente com os amigos do ramo de assistência técnica, fundou a Associação Brasileira dos Eletrônicos Autônomos – ASBEA. Nela, além de sócio-fundador, foi eleito presidente por vários anos, sempre buscando a melhoria da classe diante das empresas multinacionais do ramo de eletrônica. Nesta época, instituiu o dia do técnico em eletrônica, que é comemorado até hoje, em 30 de novembro.
Pastoralmente, Braz e Maria atuaram de 1972 até 1977 na Paróquia Santa Luzia e S. Carlos Borromeu com o Monsenhor Antunes. Em 1978 passaram a participar na N. S da Candelária de São Caetano, onde atuaram até 1993, quando voltaram a participar da Santa Luzia com o Pe. Belmiro.
Em 1980, Braz e Maria participaram do Encontro de Casais com Cristo (ECC) e se tornaram dirigentes participando da 1ª e 2 etapas. Foram o casal coordenador diocesano e implantaram a 3ª etapa do ECC na diocese.
Em 1994, D. Claudio convocou Braz para assumir o Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) diocesano, onde se tornaria referência dos leigos na diocese até hoje; também foi referência na regional pastoral CNLB SP2 e no Estadual CNLB Sul 1.
Na Paróquia Santa Luzia e S. Carlos Borromeu nosso amigo Braz exerceu várias funções de administração e evangelização. Assumiu, com outros paroquianos, a construção na nova igreja, Catequista de 1ª eucaristia e crisma; foi ministro e membro da CAEPS até agora.
Em 2007-2008 cursou e concluiu conosco sua pós-graduação em teologia e cultura judaica. Com isso, aliado à sua consciência e conhecimento do papel do leigo na igreja, continuou no CNLB diocesano e também levou nosso amigo a assumir em 2010 como professor de matérias ligadas ao laicato no Curso Popular de Teologia da Diocese. Nessa mesma época assumiu, com Maria, a diretoria do Instituto Monsenhor Antunes (IMA), liderança e conhecimento administrativo que ajudou o IMA a transpor vários obstáculos.
Foi presença constante nas atividades, eventos e reuniões. Coincidência interessante é que o Braz, assim como o IMA, também nasceu num dia 3 de fevereiro. Grande amigo e companheiro, sua liderança deixa exemplo e saudade.
Escrito por Roberto de Andrade Júnior
Coordenador Geral