Nossa História

Braz Rodrigues Fernandes

Essa história do amigo Braz começa em Indiana, região oeste do estado de São Paulo, pertinho de Presidente Prudente, há exatos 70 anos, completados no dia 3 de fevereiro. Filho de imigrantes espanhóis, passou sua infância no campo, na lida da roça, juntamente com seus 11 irmãos e mãe. Iniciou sua formação profissional através do estudo à distância (IOB), devido à falta de recursos disponíveis na época. Fez sua 1ª Eucaristia em 23/07/1957.

Com pouco mais de 20 anos, se casou no final de 1968 com Maria José Dundes e vieram do interior para São Caetano do Sul no final do ano seguinte. Aqui tiveram três filhos: Adriana, Alex e Alessandra. Estes três filhos lhes presentearam com seis netos, dos quais ele tinha muito orgulho de ser avô: Pedro, Olivia, Dante, Maurício, Luzia e Maia.

 Já morando em São Caetano, logo ingressou como técnico em eletrônica na Philips em março de 1970. Nesta empresa, desenvolveu vários projetos adequando os produtos de vídeo a nossa região, Brasil e América Latina. Nesta fase passou a ser instrutor técnico, professor reconhecido nacionalmente por seu conhecimento em eletrônica. Permaneceu nesta multinacional até o final de 1982, quando partiu para abrir sua própria empresa em sociedade com sua esposa – Eletrônica Braz -, uma empresa de tecnologia em serviços e vendas de componentes eletrônicos. Formaria algum tempo depois parceria comercial com a própria Philips.

Foi professor de laboratório de eletrônica no antigo Colégio Anchieta em São Bernardo. 

No ano de 1986, juntamente com os amigos do ramo de assistência técnica, fundou a Associação Brasileira dos Eletrônicos Autônomos – ASBEA. Nela, além de sócio-fundador, foi eleito presidente por vários anos, sempre buscando a melhoria da classe diante das empresas multinacionais do ramo de eletrônica. Nesta época, instituiu o dia do técnico em eletrônica, que é comemorado até hoje, em 30 de novembro. 

Pastoralmente, Braz e Maria atuaram de 1972 até 1977 na Paróquia Santa Luzia e S. Carlos Borromeu com o Monsenhor Antunes. Em 1978 passaram a participar na N. S da Candelária de São Caetano, onde atuaram até 1993, quando voltaram a participar da Santa Luzia com o Pe. Belmiro.

Em 1980, Braz e Maria participaram do Encontro de Casais com Cristo (ECC) e se tornaram dirigentes participando da 1ª e 2 etapas. Foram o casal coordenador diocesano e implantaram a 3ª etapa do ECC na diocese.

Em 1994, D. Claudio convocou Braz para assumir o Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) diocesano, onde se tornaria referência dos leigos na diocese até hoje; também foi referência na regional pastoral CNLB SP2 e no Estadual CNLB Sul 1.

Na Paróquia Santa Luzia e S. Carlos Borromeu nosso amigo Braz exerceu várias funções de administração e evangelização. Assumiu, com outros paroquianos, a construção na nova igreja, Catequista de 1ª eucaristia e crisma; foi ministro e membro da CAEPS até agora.

Em 2007-2008 cursou e concluiu conosco sua pós-graduação em teologia e cultura judaica. Com isso, aliado à sua consciência e conhecimento do papel do leigo na igreja, continuou no CNLB diocesano e também levou nosso amigo a assumir em 2010 como professor de matérias ligadas ao laicato no Curso Popular de Teologia da Diocese. Nessa mesma época assumiu, com Maria, a diretoria do Instituto Monsenhor Antunes (IMA), liderança e conhecimento administrativo que ajudou o IMA a transpor vários obstáculos. 

Foi presença constante nas atividades, eventos e reuniões. Coincidência interessante é que o Braz, assim como o IMA, também nasceu num dia 3 de fevereiro. Grande amigo e companheiro, sua liderança deixa exemplo e saudade.

Escrito por Roberto de Andrade Júnior

Coordenador Geral

Roberto de Andrade Júnior

Artigos Anteriores