Nossa História
- Detalhes
- Publicado: Quarta, 29 Novembro 2017 às 22:00 h
Meu nome é Claudia, sou professora de Matemática e conheci o Instituto Monsenhor por intermédio do professor Edson que trabalhou comigo em uma escola em Santo André.
Foi por meio dele que eu e o meu marido, Beto, tivemos a oportunidade de fazer parte do Natal das crianças do Lar São Francisco.
Não foi apenas uma festinha. O Natal é uma confraternização, um agradecimento, mas, para as crianças, é a chegada do Papai Noel. E Papai Noel significa presente!
Então, cada um de nós tínhamos a missão de ser o Papai Noel de uma criança.
Recebemos uma “sacolinha”, com a identificação e todos os dados da criança que teríamos o privilégio de presentear. Preparamos o “saco do Papai Noel” de nossas crianças com muito carinho e estávamos muito ansiosos para que o Natal chegasse logo.
No dia da festa a emoção e o prazer de estar entre todos os convidados, as crianças e as pessoas que estavam nos proporcionando aquele momento foram marcantes.
Mas a chegada do bom velhinho, para mim, será inesquecível. Lembro de ter ficado afastada para poder observar a reação das crianças. Foi então que um organizador começou a anunciar a chegada do Papai Noel. As crianças começaram a correr e se amontoar perto das sacolas de presentes e foi aí que uma menina de uns 5 anos, loirinha, parou do meu lado e me disse:
- Olha, olha, lá no céu.
- Onde?
- Lá. Naquela nuvem. Tá vendo?
- O quê?
- Ela, tá se mexendo, olha! É o Papai Noel!
E, nesse instante, o bom velhinho bateu o sino e entrou pelo salão.
Eu continuei olhando o céu.
A menina, puxou minha blusa e disse:
- Ei, tia, ele já desceu, tá aqui, corre!!!!
E eu a perdi, no meio daquele alvoroço gostoso, ela correu para cima do velhinho que havia descido da nuvem! As sacolas foram distribuídas e os presentes abertos. As crianças felizes e agradecidas.
Os presentes, roupas, calçados, sabonetes, perfumes, brinquedos, balas, chocolates... Coisas de criança e de necessidades básicas!
A ingenuidade da criança, do velhinho da nuvem, nos mostra que a felicidade está nas pequenas crenças. Que tenhamos cada vez mais oportunidade de participar destes eventos para que possamos reavivar em nossas memórias e em nossos os corações qual é, realmente, o sentido da vida.
Escrito por Claudia Joaquim Verginia Dametto
Professora de matemática